Bioplástico

O bioplástico pode ou não ser originado de matéria-prima renovável e pode ou não ser biodegradável. Porém, uma destas características deve estar presente para que seja caracterizado como tal.

O milho é a matéria-prima mais comumente utilizada como base para a síntese do ácido polilático e produção de bioplásticos de primeira geração.

Apesar do forte crescimento projetado para a produção local de bioplásticos, espera-se que estes coexistam com os plásticos de origem petroquímica. A curto a médio prazo, os bioplásticos não deverão representar uma ameaça ao plástico petroquímico, uma vez que seus volumes corresponderão a menos de 5% da demanda total de plásticos no Brasil.

Além disso, enquanto os bioplásticos deverão ser posicionados inicialmente em produtos de maior valor agregado e aplicações de nicho, graças ao seu maior preço e apelo de sustentabilidade, as resinas convencionais continuarão focadas em aplicações de baixo custo (no caso das commodities) ou naquelas em que se exige alta performance técnica (no caso das especialidades).

No horizonte de cinco a sete anos, deve ocorrer uma queda significativa no preço dos bioplásticos, influenciada pelo aumento de capacidades instaladas e pelo nível de preço do petróleo. Assim, com o ganho de competitividade atingido perante o plástico petroquímico, os produtores de bioplásticos terão de identificar aplicações em que estes apresentem vantagens em relação às resinas convencionais. A questão da melhoria de performance será ainda mais importante para os bioplásticos biodegradáveis de origem renovável.

Muitas pesquisas estão em andamento para diversificar os recursos vegetais utilizados, a fim de empregar o maior número possível de fontes de carbono disponíveis na
natureza (açúcar, biomassa, resíduos de produtos, etc.).

A transição para os conceitos de biorefinarias ou o uso de energias alternativas (eólica), estão em curso e em forte evolução no mundo.

Outra classe de bioplásticos é um conjunto de materiais produzidos a partir de petróleo, porém 100% biodegradável, pela sua natureza química.

A maioria destes materiais são biopoliésteres que não devem ser confundidos com poliolefinas, contendo aditivos (oxo-degradável ou resíduos).

A vantagem destes materiais plásticos é o de proporcionar uma alternativa ecologicamente correta para os polímeros vulgarmente utilizados, os quais são produzidos a partir de recursos fósseis (petróleo) e cujo ciclo de vida não pode ser administrado pela compostagem individual ou industrial.

A vantagem destes materiais plásticos é o de proporcionar uma alternativa ecologicamente correta para os polímeros vulgarmente utilizados, os quais são produzidos a partir de recursos fósseis (petróleo) e cujo ciclo de vida não pode ser administrado pela compostagem individual ou industrial.

Interesse nos Bioplásticos

A crescente conscientização da população em relação aos problemas ambientais tem impulsionado a indústria a desenvolver alternativas ecologicamente corretas.

Desta forma, o uso de materiais bioplásticos permitem inúmeras vantagens e benefício para as empresas que decidiram investir no processo de desenvolvimento sustentável.

Os bioplásticos representam um forte avanço na substituição das resinas convencionais. Os produtos biodegradáveis podem ser gerados sem alterações significativas no processo de fabricação dos materiais convencionais.

Principais Vantagens

Econômicas

– Independe do aumento de preços do óleo cru e gás natural
– Redução dos preços dos bioplásticos com aumento da capacidade produtiva
– Maior cobertura da mídia
– Impostos mais baixos

Ecológicas

– Conservação das fontes fósseis
– Utilização de fontes renováveis
– Redução de resíduos por compostagem.
– Redução das emissões de CO2

Tecnológicas

– Sensibilização da opinião pública para os problemas ambientais
– Forte argumento de marketing
– Desenvolvimento sustentável.
– Avanço do produto em relação às resinas convencionais
– Melhoria do produto
– Melhoria do produto

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